Lembro como se fosse hoje... ele no chão, mergulhado no quarto cheio de brinquedos espalhados, com aquele sorriso permanente e bochechas salientes. Fios que seguiam da cama ao armário passando por janela e outros brinquedos eram caminho para o Spider Man. Ele nunca foi dos bonecos grandes. Eram sempre pequenos, que cabem inteiros na mão, mas articulados o suficiente para pararem nas poses mais inusitadas. Spider era um dos preferidos. Um deles permaneceu... seguiu com ele e mora na janela. Não sei o que ele imagina quando olha, mas sei muito bem o que sinto: amor.
Um pouco a obra que não me deixa desfrutar a casa; um pouco a estafa que me faz desejar outros ritmos de vida; um pouco o céu de hoje no outono; um pouco a foto de um amigo e um pouco o incômodo de não ter feito mais postagens da viagem que fiz ano passado quando fui a um Congresso em Portugal me fizeram, juntos, escolher algumas fotos do céu de Lisboa. Queria hoje estar sob o céu de Lisboa.