A pedra, por ela, encanta a muitos. Eu tenho uma história. Quando era pequena colecionava elefantes. Morava em Petrópolis e vez ou outra, em fins-de-semana, seguia com a família para Areal, no sítio dos tios. A família junta no carro com meu pai dirigindo, o sítio e suas pessoas maravilhosas, os dias ensolarados e felizes se reúnem na lembrança de uma colecionadora de elefantes. Naquela época, passar pela pedra era como um rito de passagem para a felicidade. Hoje, nem toda a família pode estar junta, as idas ao sítio diminuíram (que pena!), mas a pedra continua lá: eu olho pra ela e ela olha pra mim, numa cumplicidade que atravessa as temporalidades.
segunda-feira, 20 de abril de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Não, eu não tinha dito isso. Só pensei. Esse é meu post favorito até agora, disputando com as jabuticabas.
ResponderExcluir"...cumplicidade que atravessa as temporalidades" Achei fantástico como você conseguiu traduzir esse sentimento para a nossa língua.
Sorrisos