Não tirei foto (devia...), mas o simpático e prestativo Paulo, funcionário da Brisa da Serra, esteve sempre disposto a dar as dicas esperadas pelos hóspedes. Em uma boa conversa para o passeio a Bichinho e com dicas das especialidades das cidades próximas (móveis, cachaça, tear..), Paulo nos falou de Waguinho, pois soube que queríamos comprar arandelas com um jeito marroquino.
Voltamos ao Cascalho e encontramos uma casa linda, com peças maravilhosas e uma pessoa que trabalha com a coisa certa pois é iluminada! Waguinho é simples e sensível e no pouco tempo que ficamos, nos acolheu numa conversa gostosa de quem se conhece há tempos. Falamos do pai artesão que o iniciou no ofício, do nosso gosto comum por um certo portão de ferro de uma casa em Tiradentes e até de como se faz o efeito de pátina do teto de sua loja: tudo com sorriso e delicadeza, mesmo sabendo que não íamos comprar nada. A sintonia foi total ao ponto dele me ensinar um ditado novo. Disse ele que em Minas diz-se que "um tatu cheira o outro", ou seja, que pessoas do bem se encontram e se escolhem. Adorei e adotei! É isso mesmo Waguinho, "um tatu cheira o outro". Waguinho é tão do bem que indicou Mauro Trindade, um outro artesão, para o que queríamos, já que o tipo de arandela que desejávamos ele não fabricava. Eu amei a loja e seu dono. Certamente de próxima vez terei de voltar e prestigiar seu trabalho, levando pra casa um 'tatu'.
Muito bonitas essas lanternas.
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